Pagamos por um
péssimo atendimento. Pagamos para sermos esquecidos. Pagamos para sermos mal
atendidos e pagamos muito caro. Assim é a relação Banco do Brasil e seus
correntistas. Quem mora no interior da Bahia tem que enfrentar uma dura
realidade: conviver com os frequentes e cada vez mais violentos ataques a
bancos e terminais eletrônicos e ainda ficar sem serviços bancários por muito tempo e o pior,conviver com a falta de respeita da instituição para com seus clientes.
Os serviços oferecidos pelas agências do BB não são gratuitos, pagamos por tudo e não vimos qualidade na oferta dos serviços. Quando um fato semelhante a esse ocorre na
capital, em poucas horas ou dias, o serviço volta ao normal, um exemplo pra
nós, foi no município bem próximo, o de Jacobina, que também sofreu ataques de
bandidos, mas o atendimento voltou ao normal em poucos dias.Em alguns
municípios baianos a população pode ficar até dois meses, no caso de Caldeirão
Grande há quase um ano, sem banco e se ver obrigada a se deslocar para realizar
suas transações bancárias,tendo que enfrentar as péssimas condições de nossas
estradas e correndo o risco de sermos assaltados.Uma vez que o número de
correntistas é em sua maioria aposentados e funcionários públicos.
Os gerentes das agencias do Banco do
Brasil da cidade de Jacobina, Saúde e Juazeiro, estiveram na cidade de
Caldeirão Grande, para fixar comunicado sobre o fechamento da agencia
3843-1-Caldeirão Grande-Ba, que foi explodida por bandidos na madrugada do dia
25 de agosto de 2015.Na ação, os bandidos destruíram toda agencia, considerando
perca total de toda estrutura do prédio e dos equipamentos. Após o ocorrido, a
população se indignou com o fato ocorrido e começou a cobrar via redes sociais
e do poder público municipal a reabertura da agência no município.
Em Janeiro,numa manhã
de quinta-feira (21) representantes do Banco do Brasil, Prefeitura Municipal,
Comerciantes e outros setores da sociedade, se reuniram para tratar das medidas
de segurança, que serão adotadas para possibilitar a reabertura da agência na
cidade. De acordo com a pauta, ficou acordado a criação do Conselho municipal
de segurança, colocação de correntes nas vias de acesso, ampliação das câmaras
de segurança, entre outras ações fundamentais para inibir as ações das
quadrilhas. A reunião foi o primeiro passo para promover ações integradas entre
o poder público e a sociedade.Na mesma reunião,representantes do
Banco do Brasil afirmaram que a agência seria reaberta após a formação do Conselho
de Segurança no município e atribuiu uma possível demora em agilizar a abertura
da agência ao processo licitatório que ocorrerá.Mas até o presente momento a população segue aflita e indignada com a falta de respeito da instituição Banco do Brasil para com seus clientes. Quqremos um posicionamento do Banco do Brasil informando quando será reaberta a agência e conclamamos não só a informação,mas a ação nas obras para que toda população possa usufruir dos seus direitos , enquanto correntistas do referido banco.
Caldeirão do Povo
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