Nota de esclarecimento
Quando assumimos o ônus de representar uma população, de defender
o interesse público, de buscar o melhor para nossa cidade, assumimos junto os
riscos de nos tornarmos pessoas públicas, muitas vezes sujeitando a nossa vida,
pública e privada, ao crivo do julgamento da sociedade.
A sociedade tem todo o direito de saber quais as atividades de
seus representantes no tocante à condução da coisa pública. É direito da
sociedade saber quais são as ações de seus representantes, bem como quais são
suas opiniões sobre as políticas públicas e as ações governamentais, em todas
as esfera de governo.
Mas, tal direito não pode ser exercido com o objetivo de
disseminar uma interpretação equivocada, discrepante da verdade. Pelo
meio de comunicação em que foi divulgado tal absurdo, já sabemos o quanto a
matéria é tendenciosa, mormente pela ênfase dada a um trecho específico, sem a
análise do contexto geral. Ao se retirar uma parte do texto e, de forma
criminosa e covarde, divulgá-lo, dando-lhe interpretação diversa, o responsável
por tamanha desídia buscou, única e exclusivamente, tentar manipular a opinião
pública com falácias e ilações criadas por sua mente mesquinha e inepta.
Primeiramente, gostaria de esclarecer que minha opinião não foi no
sentido de menosprezar ou diminuir a importância da Zona Rural do nosso
município. Essa informação foi passada pelo blogueiro (não acredito que ele
mereça o título de jornalista) que detém cargo comissionado na atual gestão.
Respeito e admiro muito o povo sofrido dessa terra, principalmente os da Zona
Rural, cujo acesso aos serviços básicos é mais restrito do que os da sede. Esse
povo é, antes de tudo, vencedor. Eles têm e sempre terão o meu respeito.
A tentativa desesperada de distorcer o significado das minhas
palavras não levou em consideração uma realidade que o atual gestor e seus
asseclas ignoram: a má gestão deles propiciou uma situação de dependência ainda
maior da população de Caldeirão Grande (toda a população, seja da sede ou da
zona rural) com as cidades vizinhas. A ausência de serviços essenciais para a
população é uma realidade, e não resta outra saída para a população que não se
deslocar para as vizinhas Saúde e Jacobina.
Quando disse que acho que a prioridade é facilitar o acesso para
os locais onde os serviços estão disponíveis, é no sentido de reconhecer que
existe uma deficiência na nossa cidade e que a atual gestão não enxerga. O
asfalto melhorará o acesso das comunidades da zona rural com a sede, mas ao
chegar na sede o povo continuará seu deslocamento para outra cidade em busca de
serviços bancários, acesso à justiça, requisição de benefícios no INSS, dentre
outros.
A verdade é que os tempos são outros. As demandas exigem que
busquemos soluções em instituições e órgãos que não existem mais ou nunca
existiram na nossa cidade. Essas demandas em sua imensa maioria são resolvidas
nas cidades de Saúde e Jacobina (não mais apenas na capital). As necessidades
da população se alteraram com o tempo e esse é o problema da atual gestão, ela
é antiga na sua essência, apegada a velhos paradigmas que já não traduzem mais
a realidade da nossa cidade. A gestão não consegue identificar quais as atuais
necessidades da população, está presa a antigos desejos sem perceber que os
tempos exigem mudança de paradigmas.
Fui bastante clara em minha opinião ao dizer que quero que o
asfalto venha, que ele traga benefícios aos munícipes, mas pensei em toda a
população da minha cidade quando fiz minhas declarações, porque vivo aqui e não
na capital do estado. Eu e meus conterrâneos estamos acostumados a resolver a
maioria das nossas demandas nas cidades de Saúde e Jacobina. Por isso acredito
que essa é uma prioridade para toda a população de Caldeirão Grande.
Ressalte-se que em minhas palavras declarei que “se soubéssemos
que essa estrada pronta, por si só, resolveria nossos problemas de saúde,
educação, esporte, etc., nós todos iriamos colocar a mão na massa e ajudar a
construir”, inclusive participei ativamente nas manifestações em prol desta
estrada. Entretanto, este trecho do comentário não teve relevância nas vis
declarações feitas pelo blogueiro. Tal fato serve para corroborar a real
intenção deste forasteiro que acredita saber do que as pessoas desta cidade
precisam e o que elas pensam. Sua intenção foi, nitidamente, ludibriar os
cidadãos caldeiraograndenses. Isso, jamais permitiremos!
Àqueles que se utilizam de expedientes desidiosos, que estão
acostumados com a falta de moral, que não têm responsabilidade no exercer de
suas funções, pois, criam interpretações divergentes da verdade e tentam,
copiosamente, fazer o povo da nossa cidade de bobo, em verdade vos digo: o
único bobo que existe em caldeirão é quem veio de outra cidade e acha que sabe
tudo sobre a nossa terra, a nossa gente, a nossa política e os nossos corações.
Assim, acredito na capacidade dos nossos conterrâneos em
distinguir a verdade de mentiras e continuarei sempre firme nesta difícil
batalha em busca da renovação e da mudança do que é velho e já não mais
compreende as nossas necessidades e prioridades.
*Por Assessoria de Comunicação
Câmara Municipal de Caldeirão Grande
Fonte:Bonfim Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário