‘Ninguém pode ser obrigado a fazer nada’, diz Crivella sobre ausência no carnaval Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/ninguem-pode-ser-obrigado-fazer-nada-diz-crivella-sobre-ausencia-no-carnaval-20994200#ixzz4a6vMWpKe © 1996 - 2017. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

RIO - Mesmo sem anunciar a agenda no dia do aniversário do Rio, o prefeito Marcelo Crivella esteve presente na apresentação da Banda da Guarda Municipal e do grupo vocal Uma Só Voz, no monumento a Estácio de Sá, no Aterro do Flamengo. O evento aconteceu na manhã desta quarta-feira.

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Na cerimônia, o prefeito comentou sobre o fato de não ter comparecido à entrega da chave da cidade ao Rei Momo, na última sexta-feira, e a nenhum outro evento oficial da folia do Rio:

— Nós temos que respeitar as pessoas. Ninguém pode ser obrigado a fazer nada. Esse assunto já está superado. A agenda do prefeito deve ser cumprida, o que não necessariamente é a agenda da imprensa — alegou Crivella.

Em nota divulgada mais tarde, o prefeito explicou que não foi ao Sambódromo ver os desfile das escolas de samba, porque no caso dele “seria demagogia”. Na nota, Crivella faz diversas críticas à demagogia e informa que reuniu sua equipe para a adoção de medidas para evitar acidentes nos próximos desfiles.

“A demagogia é a máscara da democracia. E o povo do Rio rejeita um prefeito com máscara ainda que seja no carnaval", disse na nota.

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No discurso de abertura do evento, o prefeito destacou também que o Rio é um exemplo extraordinário de encontro de povos, com um "caldeirão racial" único. Segundo Crivella, ainda há coisas para se lamentar, mas também muitas outras a serem comemoradas.

— Se Estácio de Sá estivesse aqui, fazendo um balanço após esses 452 anos, ficaria orgulhoso da gente — acredita o prefeito do Rio, que deu uma palinha da sua música "Rio de Janeiro" junto com a banda.

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