domingo, fevereiro 07, 2016

Por que Os Dez Mandamentos incomoda tanto?


Há alguns anos, certos veículos de imprensa desenvolveram o hábito de divulgar matérias tendenciosas sobre a Universal. Trata-se de um grupo que propaga notícias sem checar a veracidade dos fatos para tentar, desesperadamente, descredibilizar a imagem da instituição. Recentemente, o preconceito voltou a atacar, com o lançamento do longa-metragem Os Dez Mandamentos – O Filme, que estreou em todo o País no dia 28 de janeiro.A superprodução entrou em cartaz com uma marca inédita no cinema brasileiro: 3,2 milhões de ingressos vendidos em 27 dias de pré-venda. O lançamento aconteceu em 1.100 salas de cinema. O filme quebrou recordes e se tornou um fenômeno nacional. Até então, a maior distribuição de um filme brasileiro era da comédia Até que a Sorte nos Separe 3, estrelada por atores globais.

Tamanho sucesso incomodou parte da imprensa. Desde que a pré-venda foi anunciada em 1º de janeiro, o filme foi alvo de sites e jornais que passaram a difundir acusações falsas em matérias incoerentes.Para tentar ofuscar o dia de estreia, o portal UOL publicou uma matéria desonesta afirmando que algumas salas, onde os ingressos estavam esgotados, tinham lugares vagos durante a exibição do filme, como no Boulevard Tatuapé, na capital paulista. O portal Globo Online fez o mesmo.


No entanto, a reportagem foi a uma sala que não fez parte da pré-venda, mas teve ingressos vendidos de forma avulsa e na qual os espectadores ainda entravam. Seria uma suposta armação para atrapalhar o lançamento do filme?

No mesmo dia, a Paris Filmes divulgou uma nota desmentindo a notícia e destacando que os portais se basearam em “uma visão limitada do cenário da estreia” e que diversas salas pelo País estavam cheias: “para corroborar e validar a presença do público nos cinemas, refletindo a massiva e histórica pré-venda, vários gerentes de complexos cinematográficos nos enviaram fotos de suas salas nas sessões até agora realizadas”, diz o comunicado (confira mais sobre a estreia na página 10).

Jornalismo parcial

O ataque começou cedo. No dia 15 de dezembro, o colunista Flávio Ricco, do portal UOL, publicou que bispos e pastores da Universal estariam “obrigando” membros da instituição a adquirir ingressos. “Os seus pastores foram orientados, nos cultos, a quase obrigar que todos os fiéis seguidores assistam ao filme e o transformem, assim que chegar aos cinemas, em um grande campeão de bilheteria”, escreveu.

Em vez do colunista checar a informação com a Universal – prática comum no jornalismo–, a instituição é que teve que divulgar, posteriormente, um comunicado des

mentindo as acusações. Em nota, a Universal informou que “jamais obrigou seus adeptos a praticarem qualquer ato”.
Em 5 de janeiro, na matéria intitulada “Com ajuda de fiéis, filme ‘Os Dez Mandamentos’ já vendeu 150 mil ingressos”, os repórteres usam ironia para justificar as vendas: “A IURD, cujos bispos e pastores controlam a Record, tem ajudado a transformar a travessia do mar Vermelho em um grande acontecimento também nos cinemas”.

Ignorando a verdade, alguns dias depois, o UOL continuou publicando notícias sem comprovação. Em outra matéria, o repórter dizia que um funcionário de uma rede de cinemas no Recife, em Pernambuco, “que não quis se identificar”, disse que “alguém ligado a Igreja Universal” teria comprado mais de 22 mil ingressos. O texto ainda dizia que o vendedor “não soube dizer se ele era pastor ou fiel”.

Pelo conteúdo do texto se vê que a apuração foi completamente especulatória. Em nota, a assessoria de imprensa da Universal rebateu que tais bilhetes não foram adquiridos pela instituição.

Campanha contrária

Para tentar minimizar o sucesso do filme, a Folha de S. Paulo também não ficou de fora. A matéria “Com campanha da Universal, ‘Os Dez Mandamentos’ bate recordes no Brasil”, publicada dois dias antes da estreia, usou ironia para reforçar as falsas acusações: “por trás do milagre da multiplicação de bilheteria, uma coisa é certa: há uma extensa campanha de marketing, dobradinha da Rede Record com a Igreja Universal do Reino de Deus”.

O texto continha cinco perguntas com teor preconceituoso feitas à instituição. Em uma delas, o jornalista insinuava o financiamento dos ingressos pela instituição: “Na Universal da Consolação, o pastor anunciou que era possível comprar o ingresso por R$ 14, preço bem abaixo do mercado. A igreja está usando recursos próprios para financiar ingressos para seus fiéis?”.

Em outro, o repórter indagava a maneira como o filme foi divulgado: “Vários artistas se engajaram na divulgação do filme. Há vídeos desde Nicole Bahls até Palmirinha. Como essas participações são negociadas?”. Porém a pergunta relacionada a publicidade deveria ser feita à Record Filmes, responsável pela divulgação do filme, e não à Universal.

Dois dias após a estreia, o colunista Inácio Araújo, também da Folha de S. Paulo, mostra o preconceito contra a Universal na reportagem “Título do filme deveria ser ‘Os Dez Mandamentos – O Pesadelo’”. O colunista faz um julgamento mal estruturado e superficial sobre o filme. Contudo, é no final que seu olhar discriminatório fica mais evidente, quando diz que o objetivo do longa era promover a Universal e não o cinema: “Tudo isso não significa que “Os Dez Mandamentos – O Filme” (e por que não: “Os Dez Mandamentos – O Pesadelo”) não cumpra sua função: não era para ser um bom filme, um bom divertimento ou mesmo um ato de fé. Era para ser uma demonstração de força da Igreja Universal proporcional à tonitruante e onipresente trilha musical”.

A revista Veja também se juntou aos opositores para fazer acusações infundadas. A matéria “Universal usa igrejas para ‘Os Dez Mandamentos’ alcançar recorde de bilheteria” brinca com a passagem bíblica para insinuar que os membros da Universal deveriam assistir ao filme para alavancar a venda de ingressos: “assistir ao filme da história de Moisés virou o décimo primeiro mandamento para os fiéis da Universal”. Ainda afirma que a entidade mantém estratégias de marketing para “alcançar o reino dos números astronômicos”.

Veículos de imprensa como esses se valem do tempo de atuação no mercado para que outras mídias embarquem também nas mesmas acusações. Um site de celebridades, por exemplo, usou como referência o portal UOL para divulgar uma matéria mentirosa e sensacionalista. Na notícia “Mendigando! Universal implora dinheiro a fiéis para o filme Os Dez Mandamentos”, o autor usa de palavras depreciativas como “mendigar” e “implorar” para associar a instituição à venda de ingressos.

Em entrevista ao jornal Diário de Pernambuco, em matéria publicada no dia 28 de janeiro, o ator Sergio Marone, que interpreta o faraó Ramsés, diz que acredita que a Universal sofre perseguição. Em resposta a uma pergunta sobre o que pensava da estratégia de marketing da Rede Record e da Universal, disse: “Eu acho que eles estão fazendo a mesma coisa que fizeram com a novela, antes da novela estrear. Não vejo problema nenhum nisso. É um produto da casa. A Igreja faz parte do grupo. Outras emissoras fazem a mesma coisa com outros produtos. Fazer isso com embutidos e enlatados é muito pior que indicar um filme. As pessoas também veem problema onde não tem. Acho que existe uma perseguição com a Igreja Universal”.

Por que tanto ódio?

Questionar o apoio da Universal para que os membros assistam ao filme Os Dez Mandamentos é uma incoerência. Em nota, a assessoria de imprensa da instituição destacou: “Trata-se apenas de uma mobilização em prol de uma obra cinematográfica que promove a evangelização ao tratar os valores bíblicos com respeito”.

Dessa forma, é tolo pensar que a mobilização citada por esses veículos da imprensa fosse responsável pelos recordes de bilheteria. Mas, para esses setores da imprensa, bater na Universal parece um hobby.

Será que houve alguma dúvida da imprensa sobre o número de espíritas que foram assistir ao filme Nosso Lar, que mostra a vida de Chico Xavier? Ou os veículos foram conferir nas salas de cinema quantos católicos se interessaram pelo filme “Maria, Mãe do Filho de Deus”? Pelo contrário. Basta uma busca rápida na internet para ver que tais veículos divulgaram o número expressivo da bilheteria na época, sem indagar como se deu a aquisição dos ingressos.

A novela Os Dez Mandamentos trouxe valores familiares e morais que tocaram profundamente as pessoas. A obra impactou cerca de 144 milhões de telespectadores no Brasil, alavancou em 139% os índices de audiência da Rede Record e lhe garantiu diversas vezes o primeiro lugar, desbancando os concorrentes. É natural que o filme atraia milhões de pessoas para os cinemas, independentemente de idade, crença e classe social. Seja quem acompanhou a novela, seja quem não a assistiu.

Mas, para a mídia preconceituosa, publicar dados concretos para justificar o sucesso do filme parece significar um tipo de humilhação. Afinal, reconhecer a verdade dá mais trabalho do que publicar acusações falsas contra uma instituição que nem se importa em conhecer.
Fonte: Folha Universal

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