O homem --identificado como Ronaldo Pereira da Cruz, segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo-- trabalhava no museu e teria tentado combater o início das chamas. Ele sofreu intoxicação, foi retirado do local inconsciente e levado para o Hospital das Clínicas, onde teve uma parada cardiorrespiratória.
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou a morte do brigadista e lamentou a tragédia. Ele disse ainda que vai reconstruir o museu rapidamente com o apoio da iniciativa privada.Acredita-se que o fogo tenha começado por volta das 16h30 no primeiro andar do museu e rapidamente passou para os andares de cima. Parte do telhado de todo o prédio histórico, que abrange também a Estação da Luz, já foi destruída. O local não estava aberto para visitas.
O secretário de Cultura de SP, Marcelo Araújo, disse que o maior prejuízo material é a estrutura do prédio. Segundo ele, foram atingidos dois andares e ainda não é possível ter a dimensão do dano à estrutura do edifício. As salas mais afetadas foram as que recebem as exposições temporárias e as permanentes. A parte mais antiga do prédio, onde está a área administrativa, não foi atingida pelas chamas.
O acervo digital tanto das exposições permanentes como das temporárias também está resguardado, já que, segundo o secretário, a cópias dos materiais armazenados em outros lugares. "Tudo poderá ser refeito."Araújo explicou ainda que o alvará das instalações é o mesmo para o prédio todo, que também abriga a estação Luz da CPTM. Ele disse ainda que o museu tinha todo o equipamento de segurança obrigatório. Mas, segundo o Corpo de Bombeiros, o complexo não tinha o aval da corporação. Cerca de 37 carros e 97 bombeiros trabalharam para combater as chamas. As causas do incêndio ainda não foram divulgadas. Por volta das 17h10, a corporação relatou ter controlado o fogo.
Fonte:http://noticias.uol.com.br
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