O Ministério da Educação
(MEC) divulgou nesta segunda-feira (28) que vai destinar, no segundo
semestre de 2016, 105 mil vagas em cursos de graduação presenciais e à
distância para professores que já atuam na rede pública e precisam
complementar sua formação.A reserva de vagas é uma estratégia para tentar contornar problemas
identificados no Censo Escolar da Educação Básica 2015. De acordo com o
levantamento, cerca de 200 mil professores precisam de formação
complementar, pois atuam em sala de aula sem terem concluído os estudos
necessários. O número representa 38,7% do total de 518.313 professores
que ensinam na educação básica na rede pública.
Segundo o levantamento, as áreas com os maiores déficits são física,
matemática e química. Apenas em física, são formados 1,8 mil
profissionais por ano. Por outro lado, 19 mil professores que já estão
em sala de aula não são formados na área.
As demais 81 mil vagas serão oferecidas através da Universidade Aberta do Brasil, em cursos de educação à distância."Não faltará vaga para professor se formar no Brasil. (...) Se todas as vagas forem preenchidas, vamos atrás das universidades privadas", disse Mercadante.
Lacuna na formação de professores
Com base em dados do Censo da Educação Básica 2015, o MEC identificou que cerca de 200 mil professores no país ensinam disciplinas para as quais não têm formação específica.
De acordo com o levantamento do MEC, as falhas identificadas foram agrupadas em 4 perfis principais:
- "bacharelado na disciplina correspondente, mas sem licenciatura ou complementação pedagógica".
- "licenciatura em área diferente daquela que leciona, ou bacharelado nas disciplinas da base curricular comum e complementação pedagógica concluída em área diferente daquela que leciona."
- "Outra formação superior não considerada nas categorias anteriores."
- "Não possui curso superior completo."
Se considerada apenas a área de física, 56,6% dos professores têm licenciatura em área diferente. Em matemática, o percentual é de 33,3%; em língua portuguesa, o total é de 26,3%.
O ministro afirmou que os professores da rede pública vão querer se qualificar se a carreira for estimulada. "Se melhorar o salário, vai fazer a complementação que falta", disse.
- "bacharelado na disciplina correspondente, mas sem licenciatura ou complementação pedagógica".
- "licenciatura em área diferente daquela que leciona, ou bacharelado nas disciplinas da base curricular comum e complementação pedagógica concluída em área diferente daquela que leciona."
- "Outra formação superior não considerada nas categorias anteriores."
- "Não possui curso superior completo."
Se considerada apenas a área de física, 56,6% dos professores têm licenciatura em área diferente. Em matemática, o percentual é de 33,3%; em língua portuguesa, o total é de 26,3%.
O ministro afirmou que os professores da rede pública vão querer se qualificar se a carreira for estimulada. "Se melhorar o salário, vai fazer a complementação que falta", disse.
Fonte:G1.com
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