O Brasil ficou menos desigual em 2014, diz pesquisa divulgada nesta sexta-feira (13) pelo IBGE.O motivo foi o aumento do rendimento da parcela mais pobre da população, ao mesmo tempo em que houve queda na renda do extrato mais rico da sociedade. No Sudeste, entretanto, a desigualdade cresceu no período.O índice de Gini (medida de distribuição de renda) do rendimento do trabalho recuou de 0,495 em 2013 para 0,490 em 2014 –quanto mais próximo de zero, mais igualitária é a distribuição da renda no país.O rendimento da fatia 10% mais pobre da população foi de R$ 256 na média mensal, aumento de 4,1% na comparação com o ano anterior. Este foi o maior avanço entre todas as faixa de renda. Nenhuma outra chegou perto disso.
Ao mesmo tempo, no outro extremo da pirâmide, a renda dos 10% mais ricos foi de R$ 7.154, 0,4% menor do que no ano anterior. No extrato 1% mais rico, a queda foi maior, de 3,4%, para R$ 20.364.
Todas faixas intermediárias também tiveram aumento da renda no ano passado, especialmente as que giram em torno do valor do salário mínimo (de R$ 724 em 2014), o que é uma boa notícia para a redução da desigualdade no país.
Apesar dos avanços, o rendimento mensal considerando todas as faixas continuou perdendo fôlego em 2014: foi de R$ 1.774, alta de 0,8%, a menor variação em pelo menos uma década. Em 2011, chegou a crescer mais de 8%.
Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2014, uma das pesquisas mais completas sobre os lares brasileiros. Ela foi a campo no fim de setembro do ano passado, antes do agravamento da crise econômica no país.
Fonte:Diminui a desigualdade no Brasil, mas cresce no Sudeste, diz IBGE - 13/11/2015 - Mercado - Folha de S.Paulo
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