sábado, novembro 21, 2015

EUA e aliados lançam ataques contra Estado Islâmico no Iraque e na Síria

Com 20 ataques aéreos no Iraque e 22 na Síria na sexta-feira (20), disse o Exército americano em comunicado neste sábado (21). Entre os prováveis aliados, estariam a Turquia, segundo as agências de notícias internacionais.Não está claro se os ataques são em apoio ao pedido do presidente da França, François Hollande, que pediu que os membros da ONU apoiem a luta contra o EI após os atentados que mataram 130 pessoas em Paris na semana passada.

Seis dos ataques no Iraque atingiram três unidades táticas do Estado Islâmico, uma instalação de comando e controle e posições de combate perto de Ramadi, segundo os militares.Os ataques na Síria incluíram 13 perto de Mar'a, atingindo unidades táticas e três edifícios do Estado Islâmico.Um ataque perto de Abu Kamal, na Síria, acertou um ponto de coleta de petróleo do Estado Islâmico, acrescentou o Exército no comunicado.

Segundo a agência semipública turca "Anadolu", as forças aéreas da Turquia e dos EUA lançaram uma operação com caças-bombardeiros para apoiar grupos rebeldes que combatem na Síria o Estado Islâmico. Seis caças F-16 turcos e quatro F-15 americanos, assim como um avião de combate AC-130 e três drones deram suporte a uma brigada que conseguiu ontem expulsar os jihadistas de dois povos turcomanos ao nordeste de Aleppo, próximos da fronteira turca.

O EI perdeu 70 combatentes na batalha, que durou toda a noite, estimaram as fontes militares citadas pela agência turca.Resolução da ONU autoriza "todas as medidas necessárias"
Na sexta-feira (20), o Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou uma resolução que autoriza todos os países com capacidade a utilizarem "todas as medidas necessárias" para atuar contra o grupo extremista Estado Islâmico na Síria e no Iraque. A resolução, aprovada por unanimidade, foi apresentada pela França em resposta aos atentados do  dia 13 em Paris, que provocaram pelo menos 130 mortos.

O texto propõe "aumentar e coordenar" a luta antiterrorista e manifesta a intenção de reforçar as sanções contra cidadãos e entidades relacionados com o grupo extremista Estado Islâmico. O documento pede ainda para que seja feito um maior esforço para deter o fluxo de combatentes estrangeiros que viajam para o Oriente Médio.
Em um comunicado separado, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que o chefe da pasta, Sergei Lavrov, e o secretário norte-americano de Estado, John Kerry, tiveram uma conversa por telefone e discutiram a necessidade de esforços conjuntos para combater o Estado Islâmico na Síria e a necessidade de negociações entre Damasco e a oposição.  (Com informações da Reuters e da EFE)

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