segunda-feira, dezembro 21, 2015

Infanticídio de índios ainda é comum em aldeias da Amazônia

Em uma aldeia indígena de Caracaraí, pequena cidade de Roraima, a jovem de 21 anos dava à luz o seu quarto filho, e desesperou-se ao notar que o recém-nascido tinha uma má-formação na perna. Mesmo já sabendo o que ia acontecer, consultou os líderes da sua tribo ianomâmi.

O bebê não chegou a ser amamentado. Passou por um ritual, em que foi queimado vivo. As cinzas foram usadas para preparar um mingau, oferecido a todos da tribo. A índia contou a parentes que ficou triste, pois queria cuidar da criança. Mas entendeu que era a tradição.A morte de bebês, geralmente com até seis dias de vida, é praticada, segundo lideranças indígenas, entre tribos ianomâmis, menos aculturados e de recente contato com o homem branco.Ocorre, na maioria dos casos, quando a criança nasce com alguma deficiência física. Mas há também mortes de gêmeos ou por suspeita de que a mãe cometeu adultério ou foi estuprada.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br

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